A classe patronal conspirou e deu apoio para aplicar um golpe em Dilma, vendo agora a crise cair em seu colo e estourar como a bomba do Riocentro, em 1981. Apavorados, veem o Estado quebrar no Rio de Janeiro e seus negócios se arruinarem com a cara de pau de ainda reclamarem do Custo Brasil – num momento como esse? – e até culpando a Lava-Jato, quando exaltam o Moro nos calcanhares de Lula. Querem tudo, o direito de sonegar (pagar menos) impostos, Estado mínimo e pôr o PT na cadeia. Como são analfabetos políticos, não previram que o golpe iria pôr tudo a perder – como se fosse um crime perfeito -, pois houve uma quebra institucional no país das mais graves com a parcialidade do juiz Moro agravando as rachaduras políticas com consequências danosas para nossa economia. Embora os reflexos desestruturem a economia do país, a guerra é política, fratricida e insanável – nem mesmo as eleições diretas corrigirão nossas diferenças. Só pelo fato da luta de classes ter vindo à tona e não mais objeto de hipocrisia. Vai patrão entender isso, quando ele só quer abafar os conflitos sociais.
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