Desfechado o golpe contra Dilma em 2016, agora vem o alinhavo no golpe contra Lula para impedi-lo de ratificar a vitória que as pesquisas vêm prevendo, a 3 meses das eleições presidenciais. A juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Execuções Penais de Curitiba, se agrega ao bando formado na República de Curitiba, com Moro à cabeça, Gebran, Paulsen e Laus, desembargadores da 2ª instância, o songamonga do juiz supremo Fachin, Raquel Dodge, procuradora-geral da República e afinada com o governo Temer, que a indicou para o cargo, e Laurita Vaz, presidenta do Superior Tribunal de Justiça, que deixou em liberdade o maior estuprador de todos os tempos no Brasil, o médico Abdelmassih. Lebbos negou a Lula o direito de gravar vídeos, conceder entrevistas e, por meio de videoconferência, a atos de pré-campanha, enfim, de filmagens na sede da Polícia Federal. Quando a execução provisória da pena imposta a Lula não cassou os seus direitos políticos e não pode restringir a pré-candidatura à Presidência, e que a inelegibilidade mencionada pela Lebbos no despacho ainda terá que ser analisada pelos tribunais superiores. Além de não poder haver impugnação prévia da candidatura antes da apresentação do registro à Justiça Eleitoral. Em ato orquestrado de reforço a Lebbos, Dodge pede abertura de investigações no STJ da Laurita para apurar a conduta do desembargador Favreto, que teria aderido ao movimento Lula Livre, livrando-o da masmorra de Moro. Ela o acusa de ser filiado ao PT e de ter orquestrado com deputados petistas a soltura de Lula, desonrando a honorabilidade de seu cargo, afrontando a ética ao agir com parcialidade, além de pedir ao Conselho Nacional de Justiça enquadrá-lo no crime de prevaricação (satisfazer sentimento pessoal) e consequente aposentadoria compulsória. Como se não pudesse suprimir o exercício do cargo de um Gilmar Mendes (impeachment acumulam-se em busca de seu pescoço), um Alexandre de Moraes (ministro de Temer na cota dos tucanos, que livrou Aécio da cadeia e manteve seu mandato), os desembargadores que tramitaram em tempo recorde o julgamento de Lula na 2ª instância para fraudar a eleição presidencial, e o indefectível juiz Moro, que dispensa maiores apresentações, responsável pela fama de juízes tucanos, como um todo, perseguirem Lula. Se a perseguição for bem sucedida, só resta a Lula, da prisão, ter que eleger outro poste para se somar a Dilma e a outros tantos senadores, deputados e governadores.