Como se não bastasse a invasão e destruição da Ucrânia por parte da Rússia e termos nos livrados do monstro do Bolsonaro, o genocida que se fez de idiota para originar a morte de cerca de 700 mil pessoas contaminadas por Covid, e quase deu um golpe em 8 de janeiro, além de ter tentado fraudar as eleições. Como se não tivessem ultrapassado todos os limites numa execução de médicos em congresso na Barra da Tijuca, declarada por engano, o que implicou na execução dos executores pela milícia, entidade terrorista essa que o povo colocou no poder do Rio de Janeiro. No dia seguinte, o Prêmio Nobel da Paz de 2023 foi para a ativista iraniana Narges Mohammadi pela sua luta contra a opressão das mulheres no regime teocrático do Irã, cujo símbolo de contestação é o não uso do véu islâmico (hijab). Condenada a 31 anos de prisão e a 154 chicotadas, não vê o marido e os filhos gêmeos de 16 anos há mais de oito, que se refugiaram na França. No dia subsequente, o Hamas ataca de surpresa a região fronteiriça entre Israel e a Faixa de Gaza, na qual metralha 260 jovens numa festa rave, fuzila famílias em bunkers e por onde passava em estradas, indiscriminadamente, seja idoso ou bebê, decapitando, esfaqueando o ventre ou disparando balaços. A invasão desmoralizou o tão decantado sistema de segurança de Israel, que revida com a política de terra arrasada, bombardeando Gaza maciçamente e cortando os suprimentos de comida, água, luz e gasolina. Os palestinos viviam na região do atual território de Israel, da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, cujas famílias habitavam desde muito antes de Cristo em condições tribais, sem chegarem a se organizar como Estado, até em razão de sua pouca expressão econômica, quando, em 1948, os Aliados, no pós 2ª Guerra Mundial, concederam mais da metade da antiga Palestina aos judeus, região na qual o futuro Israel se constituiria como compensação ao Holocausto promovido pelo regime nazista de Hitler, que implicou no extermínio de 6 milhões de judeus. Para dar sequência a um projeto sionista e hegemônico, anexador de terras, em regime de apartheid, que pode vir a transformar a Faixa de Gaza, por ironia do destino, num campo de concentração, onde encerrará o povo palestino, igualmente perseguido ao longo da História. A pretexto de trancafiar o Hamas.