Tudo que nos afeta no mundo exterior geralmente está correlacionado aos nossos impulsos internos, cabendo observar que qualquer estado interior negativo se espalha mais rapidamente do que uma doença física. A vibração negativa, seja ela emanada por pensamento, emoção ou ação, dá a partida e alimenta a negatividade latente em nós, salvo se formos altamente conscientes. Desse modo, não é difícil entender que um inadvertido mau passo dado a partir de uma energia negativa estará contaminado por ela, originando sofrimento.
O contrário também é verdadeiro. Podemos influenciar positivamente e curativamente quem se aproxima de nós, influência essa que se baseia no SER e não no fazer, em razão de sua presença e da paz que você emana. Por isso, devemos alterar a frequência vibracional quando sentimos que a maneira antiga de levar a vida caiu em desuso, e que existe uma voz clamando por mudança, o que implica em desapegar das velhas ideias, padrões e energias.
Contudo, não há mudança profunda sem quebra de paradigmas. Isso pode ser bem desconfortável no início, pois estamos apegados a uma programação mental que orienta nosso dia a dia, condicionados a competir e defender nosso ponto de vista. E é exatamente aí que está a fonte do sofrimento. Lutamos pela permanência das coisas, quando, na verdade, tudo é impermanente, inconstante, a natureza obedece a ciclos, o próprio Universo é um Ser em frequente movimentação. E o nosso ciclo de vida gira em função da nossa vibração. Nossas doenças físicas, por exemplo, estão intimamente ligadas à nossa psiquê, não raro assediada pelo negativismo – espíritos obsessores em outra dimensão.
A maioria das situações em nossa encarnação, que chamamos de problemas, de fato são uma oportunidade que o fluir da vida nos permite para vermos as coisas de uma outra perspectiva. Totalmente identificados com nosso ego, não percebemos que o sofrimento advém de não captarmos a amplitude de nosso SER. Quando tudo que é seu chegará em sua vida, pois é inerente ao seu destino, mas que para isso é necessário SER você mesmo. A decisão de como encarar as crises e percalços pertencem somente a nós de modo a retratar as mudanças que queremos tornar concretas no mundo. Para tanto, é essencial romper com a barreira do medo.
O mundo não muda se eu não mudo. É necessário o homem com consciência e ação se esculpindo, tornando-se sua própria obra, a grande obra. Isso significa apoderar-se de seu próprio livre-arbítrio.