Ejaculou? O esperma não mais pertence ao homem. É terra de ninguém; é de quem pegar. Em camisinhas, no lençol, no ralo, ou mesmo se escorreu para a boca. Aliás, o sexo oral, tão ao gosto dos homens pelo caráter intrínseco da submissão dela no ato e de ele não se envolver com a penetração, está sendo alvo de perfídia premeditada e maquiavélica para a mulher engravidar e requerer pensão alimentícia de homens com boa posição na vida. Que só descobrem a existência de um filho perante o juiz, resultado da inseminação do esperma sem luz própria no óvulo safado.
Uma vez ejaculado, o esperma pode se tornar propriedade da mulher já que, pelo inusitado da questão, não existe acordo tácito e explícito para a devolução da porra. O triste destino do esperma é o desperdício, o lixo e o inaproveitamento quase que total para a reprodução.
Quando a mulher se apropria do esperma, não se pode caracterizar como roubo em virtude de o homem ter o hábito de doar ou presentear a três por dois, a quem quer que seja, o seu produto mais legítimo, que bem reflete a sua personalidade de macho. Nem mesmo se trata de fraude, por implicar na irrefutabilidade da geração de um ser humano, do qual o homem não poderá fugir às responsabilidades de pai nem pretender ser indenizado por danos morais. No máximo, má-fé. Mas como condenar uma mulher com um filho no colo, no seu direito de aspirar a ser mãe no seio de um mundo que abusa da sexualidade a torto e a direito, violentando sem cessar nossa consciência?
O homem que tome cuidado com sua porra! Os tempos de vingar a paternidade irresponsável já chegaram. Definitivamente, os homens não mandam mais em porra nem em merda nenhuma!
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