Mexicanas residentes em Matamoros, Palomas, Nogales e outras cidades fronteiriças com os EUA só obtêm autorização para trabalhar em território americano como domésticas ou no comércio, se no final do dia voltarem ao México. A grande maioria, ao engravidar, aproveita para dar à luz do outro lado e assim permitir que seus filhos ganhem cidadania americana e o direito de frequentar escolas públicas dos EUA. Igualito à alforria que se concedia ao filho de escrava com o colonizador português ou branco nascido no Brasil montado na grana. Qualquer semelhança entre a escravatura no Brasil Império e os Estados Unidos da América de hoje, transcorridos 145 anos da abolição da escravatura declarada pelos ianques, é mera coincidência.