Bolsonaro enfrenta na pandemia os índices de morte mais altos do mundo, investidores fugindo do país, ele próprio, seus filhos e apoiadores estão sob investigação, além de sua eleição correr risco de ser anulada pelo Tribunal Superior Eleitoral. Percebe-se no Supremo Tribunal Federal uma não aceitação da tese de considerar fake news como exercício da liberdade de expressão. A desinformação tem que ser combatida, ainda mais com empresários chinfrins financiando uma rede de falsários dentre blogueiros e robôs disparando notícias ardilosamente preparadas para enganar o eleitor tosco, de forma a que não se repitam as eleições fraudulentas de 2018. Fachin bateu o martelo: o Supremo também não tolerará a defesa da ditadura e do fechamento do STF ou do Congresso, inadmissíveis no estado de direito democrático, e quem quer que interprete as Forças Armadas como poder moderador, enfrentará a Justiça constitucional, que dará a última palavra. Arrematando que a espada sem a justiça é arbítrio e o dissenso intolerável é justamente aquele que visa a impor com violência o consenso. E o que fez Bolsonaro? Cria o Ministério das Comunicações, o 23º para quem prometeu não passar dos 15, se amparando nas proporções continentais do Brasil, desconhecidas para ele. Entrega-o para o Centrão nas mãos de Fábio Faria (PSD – RN), genro de Silvio Santos, dono do SBT. Mais um regimento para tentar barrar seu impeachment e tentar melhorar a imagem do seu governo, que só tem notícia ruim para dar. E procura tirar o “gabinete do ódio” do Palácio do Planalto da alça de mira do juiz Alexandre de Moraes, escondendo a geração das fakes news de sua ideologia nazista, e a seu filho Carluxo, que o dirige, em algum porão escuro da ditadura de Bolsonaro. Essa mente perturbada só vive envolvida em tramoias, golpes, falsificando a realidade e em permanente litígio com o que lhe espera e o acompanha diariamente.
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