É uma obra-prima que a crítica oficial passou batida, quando não classificaram como filme de terror. Confundiram impressionantes criações cenográficas extraídas da mitologia com o terrorismo da Espanha de Franco e juntaram num balaio só, com medo da violência da poderosa imaginação de Guillermo del Toro, que contrapõe com uma fábula espiritual de não haver lugar para uma menina que acredita em conto de fadas num mundo tão cruel. Não existe magia na vida se diante da obediência robotizada.