Dilma, saia dos holofotes da mídia e vá descansar. Nada será mais terrível para a sua candidatura do que o seu estado de saúde ser usado pelos abutres que voam em torno do poder. As dores nas pernas e o cabelo caindo foram um aviso: poupe-se. A quimioterapia combinada com a ingestão de remédios agressivos não combina com a rotina de uma tocadora de obras, sujeita a questionamentos quanto a atrasos, meio ambiente e superfaturamento. A ambição política tem um limite se confrontada com a preservação da vida. A prudência é boa conselheira, não ouça os que ainda não caíram doentes, o dia deles chegará. Se as chances de se curar são de 90%, segundo os médicos, facilite e não tente negociar o prejuízo que o câncer infligiu à sua vida. Ele veio na sequência de fósseis da ditadura pretenderem derrubar a campanha de Dilma com seu passado de guerrilheira política, submetida a torturas e a mentir nos interrogatórios – para não entregar seus companheiros, esconderijos e aparelhos. Quando seus algozes golpistas nunca se importaram em mentir para tirar proveito da situação e decidir sobre qual tipo de governo é mais conveniente ao povo brasileiro.