Reparem como o mundo de hoje é cada vez mais dos ardilosos, oportunistas e manipuladores. Durante a campanha presidencial, Trump negociou com a Rússia o vazamento dos e-mails de Hillary Clinton durante o governo Obama para os outrora comunistas assumirem sua divulgação e propiciarem a vitória de Trump, em razão de apostarem no pior para os EUA com esse tresloucado no poder e no desejo de que o paraíso capitalista se exploda. Trump, por sua vez, para chegar ao topo, iria até o inferno e negociaria com o próprio diabo em pessoa, pois, encontrando-se em igual plano dos terroristas islâmicos, só acredita que irão lhe mandar para o Paraíso quando vier a morrer, a julgar por ele não temer suas atitudes despidas de caráter, ungido pela malignidade de seus atos e falta de compromisso com a verdade (religião para os EUA). O mesmo perfil pode ser traçado a respeito de Moro, quando atrasou propositalmente o depoimento de Lula para colher a delação premiada de Léo Pinheiro e Renato Duque acusando o ex-presidente sem provas; em concomitância com o juiz substituto da 10ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, Ricardo Augusto Soares Leite, ordenando, na véspera da audiência em que Lula exporia a precariedade de Moro como juiz, a suspensão das atividades do Instituto Lula por conta própria, e não a pedido do Ministério Público no Distrito Federal; e no dia seguinte ao entrechoque em que Lula desmoralizaria Moro, por coincidência, com o ministro do Supremo Tribunal Edson Fachin liberando a delação premiada dos marqueteiros João Santana e Mônica Moura incriminando as campanhas de Lula e Dilma para se verem soltos o mais rápido possível. Uma aliança no Poder Judiciário se forma para dar o golpe, desta vez, em Lula, impedindo-o, no mínimo, de se candidatar em 2018 – virão mais adesões. A falta de escrúpulos nos EUA de Trump e no Brasil de Moro e Temer torna a aproximar a grande nação americana do gigante brasileiro.
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