FHC aderiu à moda e antecipou o clima de eleições, agarrado ao discurso surrado do medo contra a esperança. Formado na melhor das escolas da privatização, afirmou que o Brasil se encaminha para o autoritarismo popular. Ignorando, como lhe convém, a identificação do povo com o governo Lula. Que não é só por ele falar o feijão com arroz que o povo adora e Caetano Veloso detesta. Lula apenas defende, com unhas e dentes, as políticas sociais, temendo que seu sucessor esvazie a herança social que está superando preconceitos. FHC revela um tremendo medo da autoridade do povo em saber escolher o melhor para si e não precisar mais de formador de opinião para se consultar e decidir seu destino. O povo já é autodidata.
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