O Carnaval no Rio de Janeiro depois que Vítor Soares Cunha defendeu um morador de rua de cinco nazistoides e foi massacrado. Recebendo em troca oito placas de titânio e 63 parafusos no rosto, além de enxerto ósseo e três membranas protetoras no crânio. O Carnaval no Rio de Janeiro depois que três prédios vieram abaixo em questão de segundos, bem pertinho do desfile do Bola Preta. O Carnaval do Rio de Janeiro que PM`s e bombeiros tentaram melar copiando o exemplo horroroso de seus colegas baianos, perdendo o respeito da população por terem se equiparado aos marginais que supostamente alguns fingem que perseguem ou de fato extorquem. O Carnaval do Rio de Janeiro, que assumiu uma proporção de deus grego com sua própria mitologia, paira acima de tudo. Não adianta fazer uso do santo nome em vão da religiosidade e do respeito irrestrito às tradições familiares para tirar a alegria do pobre. O que sofre ou não consegue ser feliz o ano inteiro e faz jus a quatro dias de folia (pelo menos). Careta ou doidão, de livre atirador ou amarrado, traindo ou sendo traído, e experimentando o que antes nunca tivera coragem.
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