O menino Sean foi trazido a título de férias pela mãe para o Brasil com 4 anos, quando ela resolveu se separar do marido americano e nunca mais voltar para os EUA. Veio a se casar posteriormente, engravidar e morrer durante o parto em que nasceu Chiara, ensejando ao pai biológico recuperar o filho. Depois de uma batalha judicial sem quartel, Sean é tirado do convívio da família materna com a qual vive há 5 anos, e devolvido ao pai americano, justamente na véspera do Natal. O pai de Sean tem todo o direito. Sean, agora com 9 anos, também tem todo o direito de ser ouvido pelo juiz da esquina e esclarecer com quem quer ficar. Caso contrário, pode começar a disparar uma longa correspondência em que irá relatar como está sendo tratado, na condição de prisioneiro de um pai que não é flor que se cheire. Se violarem suas cartas ou e-mail, converse com sua avó através do computador na frente da família americana, falando em português com sua irmãzinha Chiara e mandando recados. Se eles contratarem um tradutor, configura censura e flagrante desrespeito aos direitos humanos de um futuro cidadão americano, privado da liberdade de escolha. Lembre-se de que agora você está num país que se orgulha de ser livre. Use seus direitos contra o pátrio poder deles. Construa uma rede na internet denunciando como sofrem os filhos de pais de nacionalidades diferentes que se separam. A guarda do filhote a cargo de que país?
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