O patriarca da família é doido de pedra. Aparece sorridente nas fotos ao assumir o posto de porta-voz da família, destituindo o filho devoto do islamismo que anunciou a morte do irmão. O pai do ídolo acena para o público, comparece em show de homenagem e divulga uma nova gravadora que irá lançar com os discos de seu filho, como se não houvesse um defunto ainda por ser enterrado. Alega que chora por dentro e que cada um expressa a dor à sua maneira. Por fora, exultante com o sucesso das surras de cinto no filho, já deu os primeiros passos para a fábrica de fazer dinheiro funcionar. A administração do espólio do popstar e a guarda de seus 3 netos. Os direitos de suas músicas e o catálogo de gravações dos Beatles e de outros artistas, que cobririam a dívida deixada por Jackson, no rastro da pedofilia e de sanguessugas que normalmente compõem a corte de superstars. O seu funeral poderá se converter numa turnê em várias cidades dos EUA, onde se programaria shows com seus maiores hits e se cobraria ingressos para levar o público à loucura com os dançarinos mortos-vivos da música “Thriller”, em torno do caixão de Michael. Num ritual macabro que nem a mente satânica de Michael Jackson conceberia.
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