Os homens ainda têm sobressaltos com o passado sexual das mulheres, sinal nostálgico ainda presente no seu DNA, de exigir a virgindade da mulher com quem pretende se relacionar. Plausível apenas na cultura islâmica, que vive um mundo à parte neste planeta.
Mas as mulheres deram um largo passo à frente e se relacionam com a mesma desenvoltura dos homens, atirando-se aos sites de relacionamento com uma audácia que causa temor nos parceiros e os faz valer-se da cautela para enfrentar o seu novo desafio: as mulheres de vida sexual ativa – já que a virgindade é uma página virada.
Ele quer um compromisso sério com a mulher desejada, mas descobre ou procura investigar fatos da vida sexual concernentes ao passado dela, e aí começam os conflitos.
Dane-se se é machismo, insegurança, possessividade, preconceito derivado da cultura ou da educação, ou de pretender compará-lo ao Estado Islâmico! Com as mulheres menos rodadas (assim chamam as de passado sexual limitado ou de pouca abertura), eles conseguem ter o que não é mais possível com a maioria das mulheres: paz e tranquilidade em sua mente conturbada advinda de tantos fatores que não domina.
Terá que abandonar desejos de formar família se pensar de forma tão primitiva e se continuar a fazer beicinho, ressentido com o passado sexual das mulheres. É líquido e certo que fará uso do mesmo artifício de séculos para se vingar: trair para se alienar. Abraçado à promiscuidade, que não merece crédito para relacionamentos longos, buscando sexo apenas por períodos curtos.
O que de fato incomoda o homem no passado sexual das mulheres é a exploração das inúmeras possibilidades do sexo não vaginal e a consequente reafirmação de sua vida sexual ativa, que costuma correlacionar à promiscuidade por pura maldade, de modo a autorizá-lo a chamá-las de piranha ou vagabunda, se afrontado por elas.
Desprezam as que tiveram vários ficantes e não confiam nas muito carentes, pois basta um pequeno afastamento para elas saírem atrás de outro. Se é que ainda não cultivam o perfil de dama na sociedade e uma puta na cama ou dividir as mulheres entre feitas para casar e somente para passar a noite. Nem pensar elas terem o mesmo direito de transar com todos os homens que encontrarem pela frente como eles sempre arrogaram o privilégio dessa supremacia ao longo da história da Humanidade – a sociedade se desorganizaria em vista da mulher ser a célula mater da sociedade. Um imaginário coletivo que tende a se diluir num rio poluído.
O feminismo se infiltrou no politicamente correto e passou a ditar um modelo que está refutando a existência de certos instintos masculinos que desrespeitam a mulher, obrigando o homem a expressar seus padrões de forma inventiva para ludibriar o radar da censura do politicamente correto, reinando a hipocrisia para fingir que a natureza secular do homem não se encontra em vias de extinção enquanto ele procura se ajustar ao estágio de criar seus próprios meios de sobrevivência.