É sempre a desonestidade que impera nas atitudes e atos de Bolsonaro, embora a maioria de seus eleitores nunca tivesse se importado com essa particularidade e sequer votado de forma ingênua, até considerando-o como um mito – portanto, corroboraram a má intenção.
Bolsonaro vem de ratificar seu perfil miliciano quando ampliou para mais dez categorias (proprietários rurais, caminhoneiros, jornalistas e políticos com mandato, dentre algumas), num total de 19, o direito a posse de arma, fortalecendo a carreira de grupos paramilitares e dificultando a elucidação de crimes ao facilitar o desvio de munição. Além de não dar conhecimento ao Moro, responsável pela segurança do país como Ministro da Justiça e cada vez mais desmoralizado, ao não anunciar a extensão de seu decreto que pretende instalar um Brasil miliciano. Para depois compensá-lo garantindo uma vaga no Supremo na primeira oportunidade que surgir (prevista para 2020), enredando-o na malha corrupta dos podres poderes para mantê-lo calado.
À exorbitância no decreto armamentista, e que estimula o bangue-bangue no país, Bolsonaro joga para ceder os anéis, mas ficam os dedos – permanecendo a essência de sua promessa de campanha. Arrisca-se, é bem verdade, ao veto total sobre o armamentismo em marcha, o que o incitará a culpar o Congresso corrupto.
Bolsonaro é assim mesmo, vingativo, pequeno, mau e perverso. Só porque foi multado pelo Ibama por estar pescando no santuário ecológico de Angra dos Reis, quando deputado federal em 2012, anunciou que irá transformar a Estação Ecológica de Tamoios, em Angra dos Reis, numa Cancún brasileira.
Um infanticida que quer porque quer destruir um berçário de animais marinhos. Por pura retaliação ao terem ousado desmoralizar o futuro presidente Bolsonaro, já autoridade à época. Um vício resiliente de nossa política, que remonta ao Brasil Império e à nobreza exploradora do escravagismo. Mas que não se encaixa na figura grotesca de Bolsonaro, discriminação por discriminação – vê se te enxerga!
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