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O PESSIMISMO COMO TENDÊNCIA A QUERER QUE NÃO DÊ CERTO

Difícil de aguentar os chamados especialistas da área econômica com suas tendenciosidades urubulinas. No início do ano, inevitável o racionamento de energia. O nosso pibinho em meio à crise econômica interplanetária. A terrível inflação de quase 7%. Descobrir que somos dependentes do tomate na pizza e no macarrão. Eike Batista falido, para depois vê-lo se associar, meio a meio, logo com a Exxon Mobil, para explorarem petróleo na suculenta bacia amazônica, a partir de um lance no leilão que quase se igualou ao montante de sua dívida. Alguém comenta que será explorado petróleo na costa do Piauí e na bacia do Parnaíba? Sabe-se que no Brasil tudo demora e que o funcionamento está longe de funcionar às mil maravilhas, como construção de estádios, concessão de aeroportos, obras de infraestrutura, além dos indefectíveis aditivos aos contratos originais. Difícil essa fronteira entre procurar ser isento e não ser pessimista, principalmente quando se torce contra. Vendido aos paradigmas internacionais, comparando a eficiência de seus padrões com nossos motoristas de ônibus atropelando ciclistas. Resulta no complexo de vira-lata e na rejeição onde nasceu, para ser isso que é e comer do que não gosta, pois tudo à sua volta não lhe apetece e quisera ser uma coisa diferente do conforme lhe foi destinado. Confundindo dinheiro com felicidade.
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Antonio Carlos Gaio:
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