Ancelmo Gois dá sequência ao seu papel de vassalo da Corte da Globo, escolhido que foi para a Globo começar a assimilar a candidatura do pastor Crivella, no caso de ele vir a conquistar a prefeitura do Rio (vai muito bem nas pesquisas), colocando-o, desde já, como um boneco de ventríloquo a serviço da Toda Poderosa. Ancelmo Gois exalta o herdeiro da igreja da família, a Igreja Universal e a TV Record (a base de comunicações do Crivella), uma multinacional brasileira de fé, o que faria Roberto Marinho se remexer na sepultura se não fosse já estar em cinzas. Ancelmo Gois abençoa o santo Crivella, um político bom para casar com a filha da gente, acentuando que política e religião não se misturam, muito embora sua Igreja faça uma sadia pregação religiosa a moldar um caráter melhor de seus fiéis, notadamente nas zonas mais pobres, e isto não é pouco. Baseado nos números de 29,37% da população do Rio ser evangélica, enquanto a média nacional atinge 22,16% – sempre a audiência a conduzir sua ideologia. O pior comunista é aquele que deixou de ser em virtude de se transformar num fiel servo de um sistema que tanto condenou ao vender sua alma, fato tão notório no meio jornalístico. O que dá vontade de vomitar por Ancelmo Gois ser um mero auxiliar para a Globo armar sua teia de poder. O que dá vontade de pedir à privilegiada inteligência do procurador Deltan Dallagnol de bolar um esquema no PowerPoint com a Globo como comandante máximo da armação no Brasil.