A mídia em conjugação com Serra está tentando impingir à opinião pública a herança maldita de Lula, agora que ele não está no poder e não deve se defender para não fazer sombra à Dilma. A crise em cima de crise levou Dilma a mexer em 4 ministérios em 6 meses de mandato para afastar suspeitas de que seu governo acoberta irregularidades cometidas pelos aliados, que viriam desde a era Lula. A ganância dos partidos da base é tanta que, não satisfeitos em serem governo, exercem, até com muito mais competência, o papel reservado à oposição, para conquistar novas posições com o fogo amigo. Levando a mídia ao dilema de qual corrupção capitanear as denúncias e a que mais convém para afundar o transatlântico Lula, de olho em 2014. E Dilma selecionar qual o ministro corrupto a demitir, sob a suspeita de estar agindo mais rápido do que Lula para desviar a atenção sobre os aloprados. Fingindo a mídia não observar as escolhas de Aécio para senadores por Minas. Idosos que não lhe fariam sombra, mas que ficaram pelo meio do caminho, sendo suas vagas herdadas por suplentes sem voto do naipe de Clésio Andrade, famoso pelo mensalão do PSDB mineiro, e José Perrela, presidente do Cruzeiro – ainda mais se comparado a Itamar Franco. Optando a mídia por abafar que o divórcio de Sérgio Cabral, feito às pressas com mudança imediata do governador para o Palácio das Laranjeiras, se deveria ao seu envolvimento com uma das mulheres que morreram no acidente com o helicóptero, que vitimou também a irmã, casada com o Rei do Rio em volume de obras. A ex-esposa de Sérgio Cabral não teria tolerado a cena de ambos os homens, abraçados e chorando a perda diante de um infortúnio com cheiro de castigo.
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