A fé encerra o mistério que existe em Deus. A fé é um mito no entender dos céticos. A fé é capaz de realizar prodígios aos olhos de espiritualistas. A fé materializa a religião.
Não se sabe exatamente o que constitui a fé. Se a imagem vale mais que mil palavras, a fé não se explica nem se flagra em fotos. Embora se encontre amplamente retratada na mídia, literatura, pintura, escultura, design, na cultura popular. Aprofundada na religião e na mitologia para justificar a importância do Plano Espiritual e que existe vida depois da morte.
Contudo, a fé independe de doutrina, como que o tangendo a procurar seu rebanho. Se houver um enfrentamento com a realidade que encerra materialidade, conjugando equilíbrio, intuição, coragem e justeza de raciocínio, os santos ajudam. Os guias o orientam. Os mentores franqueiam o autoconhecimento e o realizam com o poder da fé.
Caso contrário, a fé é fundamentalista e o tira do eixo, somente aumentando a vontade para alterar determinada situação que, quanto mais não resolvida, só agrava os conflitos interiores do indivíduo. Porque procura forçar a fé pelo mero querer, sem a mínima ponderação ou questionamento.
Costuma-se confundir fé com vontade, face à autoconfiança incrustada no indivíduo ser fruto da construção de um espírito de têmpera forte que veio, com sua capacidade de explorar o desconhecido, assumir riscos e enfrentar controvérsias. Até para compensar o não atinar o que veio fazer aqui e embaralhar-se com outros perdidos no espaço, por muito tempo.
Eis que o amadurecimento surge e vence limitações com força de vontade, paciência e perseverança, convertendo o carma negativo em positivo, graças ao emprego do que temos de melhor em energias pessoais. Pois a evolução é de caráter pessoal e intransferível, que exige lucidez e humildade, para descobrir o poder da fé.
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