Israel, sob o predomínio de ações e atitudes do partido de extrema-direita, Israel Nossa Casa, o terceiro mais bem votado, boicotou a primeira visita do presidente Lula ao país irmão, por suas ligações com o Irã estarem proporcionando legitimidade à solução final que Ahmadinejad sonha para o sionismo – cultiva-se o embrião em usinas nucleares embaixo de montanhas pedregosas. Graças ao chanceler ultranacionalista Avigdor Lieberman, que já mandou para o inferno o presidente Mubarak do Egito. Se os brasileiros amam a vida, os iranianos adoram a morte, personificada no terrorismo, mancomunados com o regime dos aiatolás, e na repressão violenta à oposição em seu país. Se somos a favor da liberdade, eles negam o Holocausto e se irmanam aos nazistas. O Irã representa o eixo central contra a estabilidade e a paz no Oriente Médio. Enquanto Israel descumpre a paralisação completa da ampliação dos assentamentos como pré-requisito para a retomada das negociações de paz, abandonadas desde dezembro de 2008 – 1.600 novas casas para colonos em uma área da Cisjordânia ocupada, anexada a Jerusalém. Ser contra as sanções e o bloqueio ao Irã, nos moldes de Cuba, representa fraqueza de Lula diante de um homem que não tem freios, no desejo de varrer Israel do mapa. Enquanto o Brasil possui o vírus da paz e constitucionalmente proíbe a utilização de armamentos nucleares. Israel é tucano e não gosta de Lula por seu populismo se afinar mais com o islamismo. Israel quis ensinar Lula a ser menos ingênuo e a ficar do lado certo, quando pode aprender com o Brasil como as tradições judaicas e árabes convivem pacificamente. Pois se ambos são primos!