Tomar posse colostomizado como presidente da República, logo o primeiro eleito por uma virulenta extrema-direita, representante fiel da tortura na ditadura militar, e justamente nesse estado degradante e humilhante para uma autoridade como ele metido a machão, num momento tão importante e especial para sua vida. Colostomia essa que Gustavo Bebiano, secretário do presidente, alegou que poderia causar desconforto para ele participar de debates em campanha, não havendo razão para se submeter a situações de alto estresse no caso de a bolsinha poder vir a romper e o cheiro das merdas que Bolsonaro produz diária e incansavelmente virem a público. Desgraça pouca é bobagem. A cirurgia para remover a bolsinha, que foi adiada para 2019 devido à inflamação na parede abdominal do Bolsa, dá margem ao tresloucado do vice Mourão assumir a presidência, o suficiente para, em duas semanas, complicar mais ainda um governo avesso ao pensamento crítico, por afogar-se em ideias fascistas, militaristas, crentes e rasas. Por incrível que pareça, Mourão assusta mais do que Bolsonaro.