Apesar de no período efervescente da crise financeira internacional, de outubro de 2008 a março de 2009, o crescimento do Brasil ter sofrido um tombo, ainda assim, cerca de 316 mil brasileiros saíram da linha de pobreza nas 6 maiores regiões metropolitanas do país. Graças ao aumento dos gastos públicos para manter a economia aquecida e à política de contínua elevação do valor real do salário mínimo, combinada com a ampliação da rede de garantia de renda aos pobres, por meio do Bolsa Família. É na linha de pobreza, que fica patenteada no 2º mandato de Lula, a diferença de política econômica, da água para o vinho, se confrontada com as práticas da gestão FHC; no 1º mandato, Palocci não conseguia descolar do Malan. Serra, se ministro da Fazenda, ou mesmo qualquer outro economista tucano, introjetaria a crise e cortaria os gastos públicos na mesma hora, por serem de caráter recessivo, reprimidos e não gostarem de excessos. O que deprimiu todo pensamento em contrário no governo FHC para fazer crescer a economia. Em vez de se preocupar com uma redistribuição de renda em curso, que aumenta o carisma de Lula, o PSDB prefere concentrar sua artilharia na direção da CPI e pegar pela gola os ladrões da Petrobras. Para vender a imagem de que, com eles, a corrupção não cola.
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