O transporte de mercadorias em mulas, do Rio para o interior, ou de Ouro Preto para a capital, enriqueceu os tropeiros. Como não era considerada uma atividade bem vista e não muito à altura de nobres, os tropeiros precisaram comprar terras para ter prestígio e se tornarem fazendeiros no Vale do Paraíba e na Zona da Mata. Trajetória repetida no século XXI por empresários de transporte urbano e intermunicipal que cresceram e se transformaram em donos de companhia aérea, imprensando os passageiros no avião como se fossem sardinhas em lata, remanejando o gado de um vôo pro outro e atropelando nosso direito de ir-e-vir ao consolidar o atraso como mal nacional. Ponham-se no seu lugar, seus tropeiros!
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