Crianças ensangüentadas. Escolas, hospitais, ambulâncias e médicos atingidos. Centros de pesquisa e laboratórios destruídos. Turma de recrutas durante uma cerimônia de diplomação, destinados a manter a ordem pública na Faixa de Gaza. E se fossem recursos humanos ao braço terrorista? Ou instituições políticas que ofereçam apoio logístico a homens e mulheres-bomba? Ou mesmo deficientes que se imolam? De onde partem os foguetinhos do Hamas que caem no quengo de judeus e se aproximam de Tel Aviv? Da população como escudo. Escolhida democraticamente, Hamas veio para combater o isolamento a que os palestinos foram relegados, ao suceder à al-Fatah, que encheu os bolsos de Yasser Arafat para não pregar a eliminação de Israel. Um morticínio diário, desde a invasão da Faixa de Gaza, que cresceu para 100 palestinos ao dia – o genocídio. O que pode ser considerado alvo de guerra, para não se transformar numa guerra de extermínio, quando barbaridades não condizem com um planeta que já sofre as reações da Natureza, em autodefesa, aviltada pelo braço predador e terrorista na exploração de suas riquezas?