“Não gosto quando comigo faltam com a verdade. Mesmo que contem quase tudo, eu exijo a verdade total. Não quero ser poupada de nada. Senão eu me sinto enganada. Tenho medo de me tacharem de boba por engolir meias verdades. Sou possuidora de boa-fé e receio que abusem de mim.” Desse jeito, você dá a impressão de que fala a verdade para todos e a toda hora. Você confirma a sua verdade dos fatos? “Bem, no máximo, eu omito. Deixo de me posicionar se não tenho certeza. Para que meter a mão em cumbuca se posso encontrar um ninho de cobras?” Por conta de que eu deveria ser integralmente verdadeiro, se minha verdade pode ser usada como arma contra mim? Tornando-me alvo também de abuso? Se o omisso, de posse de informações privilegiadas, tirar proveito de não se expor, com medo da própria sombra. “Eu apenas quero saber como você é e como age para não ser ludibriada!” Em suma, cadeia para os mentirosos e, para os omissos, o benefício da dúvida! Será que não é melhor falar a verdade só pra quem vale a pena?
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