Se um PM for surpreendido num ônibus por assaltantes e o identificarem, o que fazer? Terá que atirar para matar antes que o fuzilem? Desobedecer às determinações da corporação por colocar em risco a vida dos passageiros? Levando tristeza a parentes de vítimas de balas perdidas. Ou então morrer passivamente para não sacrificar mais inocentes? Oferecer-se em holocausto a vagabundos que não têm nada a perder? Ou confrontá-los como os seguranças de autoridade, cujo carro oficial é objeto de abordagem em plena rua por onde andamos, caindo em combate à nossa frente. Para nos proteger, deveriam ter se submetido ao pelotão de fuzilamento? Coloque-se no lugar da polícia, uma vez ao menos, e sinta o drama de pôr as mãos em criminosos de 18 anos que invadiram uma residência no Morumbi e torturaram o morador com coronhadas no seu corpo, querendo saber onde estava o cofre, não respeitando sua mulher, com câncer no pulmão, brônquios e cérebro, além de amarrar e trancar seu filho de 4 anos num armário, sob ameaças de molestá-lo sexualmente. O que você faria? Apavorado, o pai voou pela janela afora, escalou um muro de 4 metros, caiu num matagal e pediu socorro. Socooorro!
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