O Réveillon de 2014 começa cheio de dúvidas. Com a Copa do Mundo, como vai ser lidar com a derrota e a vitória em casa? Com as manifestações, se acalmaram diante da violência que extrapolou? Se é que havia limites a se respeitar face aos absurdos cometidos pelos poderes governantes. Com as eleições presidenciais, como a oposição irá descarrilar a reeleição de Dilma sem ofender Lula? Como seria seu desejo, só que tira votos. O que constará do arsenal da mídia para derrubar o PT do poder, que não seja mais uma bolinha de papel?
Como será desconstruir um amor que persiste em não se afinar com você, ao pedir mais sinceridade e não saber lidar com o que é compartilhado? Com raiva do que é objeto de transparência não se encaixar com sua personalidade indecisa e capenga, se quer briga ou paz.
Vem cá, não era para jogar fora o Ano Velho no Réveillon? Mas, e se as dúvidas permitem antecipar o Ano Novo um tanto envelhecido com preocupações que sobremaneira enrugam a testa?
Sai ano, entra ano, e a ansiedade continua a mesma. Ninguém quer entender que é uma mera continuidade assim como em cada milênio se pensava que o mundo iria acabar. Beber para esquecer não irá resolver, vais acordar com uma puta dor de cabeça! Basta sonhar com o espoucar dos fogos de artifício, fazer três desejos e dormir em paz.