A mídia está vivamente interessada na cizânia entre Sérgio Cabral e PT no Rio para favorecer seu candidato Aécio contra Dilma – se já vai tirar voto em Minas, melhor ainda no Rio, sonham os barões. No usufruto de seu filho do primeiro casamento, que tem parentesco com Aécio, Sérgio Cabral ameaça fazer campanha pelo tucano se o petista Lindbergh não retirar a candidatura a governador em 2014. Cabral não quer levar em consideração que o seu candidato, Pezão, é fraco e que, depois de 8 anos de hegemonia, os partidos estão loucos para morder a rapadura: DEM (César Maia, para sair do ostracismo), PSDB (ganhar visibilidade e favorecer Aécio), PSOL (firmar o bom nome de Freixo), PR (Garotinho ou Rosinha, para roubar votos do inimigo Pezão no interior e na Baixada Fluminense), PDT (Miro) e o próprio PT. Por outro lado, se não apoiar a Dilma, aí mesmo é que Pezão não ganha e o episódio do guardanapo na cabeça em Paris e as trapalhadas com a Delta serão ainda mais explorados. A trair, não use o fígado no lugar do cérebro.