Na vida, a gente improvisa,
Escreve rascunhos, de próprio punho.
Nem sempre dá tempo de passar a limpo
E falar o texto certo.
A tinta da caneta falha
E as cortinas se fecham
Em horas inapropriadas.
E não nos sobra nada,
A não ser respeitar
O tempo que o tempo tem,
O tempo que o tempo nos dá.
E eu, sei lá, só sei que continuo
Enquanto puder amar.
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