Mais uma nova ação terrorista de bolsonaristas. Francisco Wanderley Luiz, ex-candidato a vereador em 2020 pelo PL de Santa Catarina, partido do Bolsonaro, foi o autor do ataque a bomba na Praça dos Três Poderes, em 13 de novembro último. Queria assassinar o ministro Alexandre de Moraes e quem mais estivesse junto na hora do atentado, segundo sua ex-mulher. Como todo bom nazista, o covarde se suicidou durante o atentado temendo ser preso.
Mais um atentado chinfrim e ridículo do gado bolsonarista, que bem reflete o mito decrépito em que se inspiram. Atentados que revelam o total despreparo, o amadorismo e nenhuma inteligência de gente descerebrada. Bolsonaro deveria se servir de suas milícias no Rio de Janeiro para fortalecer seu quadro de golpistas, mas, compreende-se, ele não quer se envolver diretamente por motivos óbvios, como se cagar de medo ao ser chamado de presidiário, quando estiver atrás das grades.
Já não basta o Bolsonaro ter incitado o golpe de 8 de janeiro e acreditar que escapou ao flagrante, quando viajou para os Estados Unidos sob a alegação de que não queria passar a faixa presidencial para o Lula? O Bolsonaro pensa que todo mundo é burro igual a ele.
O terrorismo é uma marca indelével na trajetória política de Bolsonaro. Em 1988, foi julgado por planejar atentado a bomba em quartéis do Exército a título de forçar um reajuste salarial dos militares. Virou líder sindical dos militares e se elegendo vereador, deputado estadual, deputado federal ao longo de quase 30 anos de carreira, até se tornar presidente da República, quando Lula estava detido na prisão. Sempre exaltando a ditadura militar e torturadores como Brilhante Ulstra. Suas ações notórias são fruto do incentivo ao ódio e à dissensão produzidos pela extrema-direita que Bolsonaro conseguiu aglutinar.
Bolsonaro não aceitou o resultado das eleições em 2022, espalhando mentiras sobre a apuração eleitoral. Colocou a Polícia Rodoviária Federal nas estradas da Bahia para impedir a livre circulação do eleitor baiano, que votava maciçamente em Lula. Derrotado na disputa presidencial, bolsonaristas atacaram a sede da Polícia Federal e acamparam na frente dos quartéis exigindo a implantação de uma ditadura. Tentaram explodir o aeroporto de Brasília, tentaram o golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023, depredando os palácios dos Três Poderes, e agora tentaram explodir o STF.
Desde as manifestações de Bolsonaro como Presidente da República, que agredia publicamente as nossas instituições democráticas, essa compulsão foi crescendo e se enraizando em setores da população. Pessoas sozinhas ou turbas ensandecidas sentiram-se autorizadas a repetirem o que lhes foi ensinado ou a fazer o que desejavam, sob forma de delírio. Os atos de Bolsonaro foram sendo reverberados e o ódio cultivado e validado. Ou seja, a nossa sociedade é doente.
O imorrível e imbrochável baixou o facho quando o Tribunal Superior Eleitoral o tornou inelegível. Agora está pregando que passou da hora a pacificação e que foi um ato isolado de alguém com perturbação mental mais um atentado contra o Supremo Tribunal Federal.
O terrorista morreu vestido de Coringa. Portanto, consciente do papel insano a que se entregou como suposto defensor dos oprimidos pela Justiça, mas do lado do mal, da perversão, da mentira. Quando chegar a hora do acerto de contas de Bolsonaro, que papel ele irá escolher? Ou lá chegará desfibrado e sem ter ninguém para quem apelar?