Não foi à toa que o Jornal Nacional noticiou, nesse sábado, depoimento da marqueteira Mônica Moura (das 3 últimas campanhas presidenciais do PT junto com seu marido João Santana), sob a batuta do juiz Moro e de sua notável capacidade de armação, incriminando a presidenta Dilma com pagamentos via caixa 2 partindo de sua campanha, logo que ela atingiu a liderança nas pesquisas para senadora em Minas Gerais. Mônica também acusou Fernando Haddad, logo agora que o PT o lançou como substituto de Lula, no caso de o golpe do Judiciário dar certo. Tudo muito previsível. Significativo do pavor do PSDB e da mídia para ver o PT fora dos debates na TV (não admitem vices) e de Haddad crescer nas pesquisas, não tendo sequer candidato em quem bater, e com Alckmin e Bolsonaro se comendo um ao outro em luta sangrenta que travarão em torno de uma das vagas no segundo turno. A canalha golpista corre o risco de ver Lula (ou Haddad) passar para o segundo turno sem o menor esforço, só se valendo da propaganda pela TV, comícios e carisma de Lula. Ou o que é pior, depois do esforço colossal para o Congresso remover Dilma do poder com a argumentação ridícula das pedaladas, e o juiz Moro, junto com os desembargadores, manter Lula na prisão, vendo Lula (ou Haddad) vencer no primeiro turno. Desmoralizando por completo a versão urdida nos bastidores dessa quadrilha que assaltou o poder – escalada inicialmente com Aécio, Cunha e Temer. A maldição do golpe destruindo tudo que encontra pela frente.