“Deixai vir a mim as criancinhas” é uma referência àqueles que estacionam nos círculos inferiores, onde o infortúnio e a miséria desconhecem a esperança. Aos que ainda se encontram na infância da inteligência, da compreensão: os fracos e os escravizados. Os tímidos e os frágeis, que têm necessidade de amparo e de consolo. Os ignorantes, para serem esclarecidos. A todos aqueles que sofrem, a multidão dos infelizes que não para de crescer, o remédio para aliviar os males da vida, cicatrizando as chagas do coração: provar pela dor e pelas aflições, já que é para o nosso bem que a mão de Deus pesa sobre nós. Castigando a carne, se for preciso, para que a alma doente seja curada antes que as enfermidades devorem seu corpo. Sentindo um amor tal que nem as maldades daqueles que vos odeiam e vos perseguem poderão vos tirar.
É chegado o tempo de compreender o verdadeiro sentido das parábolas em que a manifestação espírita alarga os horizontes unindo o que foi ao que é.
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