Indio da Costa não gosta que escrevam seu nome com acento porque ele não é índio. Ele é do DEM, partido em declínio que é tudo na vida de Serra, a ponto de aceitar um vice às cegas. Só para garantir o tempo de TV que, em nossa democracia, manda muito. Logo o Serra que alardeava pôr fim ao loteamento de poder e que acabou refém de um Indio, para não morrer abraçado ao Paraná. Mas caiu nas mãos de César Maia e seu filho presidente do DEM, em flagrante declínio no Rio de Janeiro por sua gestão em harmonia com os milicianos. Apesar de a família considerar a eleição perdida, há que zelar pelo caráter do DEM, o irmão siamês dos tucanos, segundo Aécio Neves. Às lambanças do Arruda no mensalão do Distrito Federal, contrapuseram Índio da Costa, o relator do projeto Ficha Limpa na Câmara, e considerado despreparado por César Maia há 2 anos, quando caraminholava quem deveria sucedê-lo a prefeito do Rio. Indio é a cara da juventude Zona Sul do Rio e ratifica que o PSDB está fazendo de tudo para perder, começando pela opção por Serra e terminando por não conseguir se desvencilhar de associá-lo às classes mais altas. Ou bem se governa para os pobres ou morre na praia de Ipanema, junto com o Indio.
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