Não é porque sendo crente Marina deixou de ser fundamentalista. Retirou-se do governo Lula por defender a política fundamentalista de preservar a Natureza que trava o desenvolvimento do país – assim vista pelo agronegócio, fechado com Serra, que pressionou para ela sair. Hoje Marina virou a preferida dos que odeiam Dilma e sua sombra, embarcando na onda do denuncismo desenfreado, pelo singelo motivo de não conseguirem cravar no mala em que se transformou Serra – de ecologistas não têm nada. É o desespero em marcha na tentativa de chegar ao segundo turno: a quem apoiar para disputar com Dilma? Os cariocas já enxergaram que Marina é muito melhor que Serra – lidera as pesquisas no Rio. Os serristas esfregam as mãos de satisfação se Marina tirar votos de Dilma: são eles que vão para o 2º turno. Com mais algumas denúncias reservadas para o 2º turno, quem sabe a vitória não surge num passe de mágica? Ao menos evita uma derrota humilhante no 1º turno. À pauta fundamentada no equilíbrio ambiental para o Brasil, Marina ainda não disse a que veio. Gabeira então não sai dos hospitais, pegando carona na obsessão de Serra – a saúde. Marina presta um desserviço fundamental à causa, tornando-se uma candidata nebulosa ao canalizar o voto envergonhado de quem não suporta Lula no seu terceiro mandato encarnado na Dilma e pretende fugir ao plebiscito. O eleitor pobre não tem do que fugir nem de se envergonhar ao votar.
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