O PSDB, o partido do Moro, Gilmar Mendes e da Globo, mostrou como irá recuperar a credibilidade perdida e ir às urnas renovado, depois que Aécio foi flagrado achacando 2 milhões de reais do empresário Joesley Batista e a legenda nada fez, apenas vendo ele agora deixar a presidência do partido, firmado um acordão tucano graças à interveniência de FHC, mestre na arte da hipocrisia. Consiste em formar uma coalisão de centro com os mesmos partidos de sempre, isolando os “extremos” representados por Lula e Bolsonaro. Não chamando Bolsonaro de direita para não estigmatizar seu eleitor, que tenderá para o seu ninho, antes mesmo do 2º turno, devido à indigência do ex-militar e nostálgico por torturas. Nem chamando Lula de esquerda, pois isso traria mais votos para o líder carismático, pois assim realçando seu projeto social em fase de desmontagem pelo governo Temer, apoiado pelo PSDB. Lembremo-nos que o PSDB já teve laivos de social-democracia (centro-esquerda) no tempo de Mário Covas. Alckmin seria aclamado como o candidato a presidente pelas forças centristas e paulistas, fugindo o partido a disputas internas ou dissidências que não levam a nada, pois o foco é o poder. Mesmo porque o PSDB é traumatizado com eleições presidenciais – apanhou nas quatro últimas. Necessitando dos préstimos do juiz Moro para afastar Lula da contenda, condenando-o sem provas. Não é por outra que Serra propôs mudar o regime para parlamentarismo sem o aval do povo. Alckmin minimiza a nojeira de ser, por aclamação, o candidato a presidente pelo PSDB, dizendo que ninguém irá votar nos partidos, e sim nas pessoas. Os golpistas não se empenham por escola sem partido? Pois é. Alckmin propugna por política sem partido, sem ideologia, sem nitidez de propósitos, igual ao projeto educacional em voga do governo golpista, que deixou de lutar pela mobilidade social e ascensão dos pobres.