Só podia ser um general do Bolsonaro ou é pleonasmo? Pois não é que o patife do Bolsonaro, através de vídeo pelo WhatsApp, pediu o fechamento do STF e do Congresso? Tentando abrir caminho para instaurar a sua ditadura, quando anteriormente já tinha dito que “o AI-5 seria a solução final para os ratos que infestam o Congresso Nacional” e “se caísse uma bomba H no Parlamento, haveria festa no Brasil”. Justificando que apenas compartilhou o vídeo (de autoria de seu conselheiro , amigo e zé-mané) e era de cunho pessoal, ou seja, presidente e Jair não são a mesma pessoa. Com imagens de protesto em Brasília em favor do impeachment de Dilma e conclamando o eleitor do Bolsonaro a resgatar o poder no Brasil que, por sinal, está em suas mãos – só que o demente quer mais. Declarações que apenas não superam as de um general (Heleno) convocando o povo a sair às ruas para recrudescer a ditadura em andamento. Ensejando réplicas do Alto Poder Judiciário, em passo de cágado, de que “o Brasil não pode viver em clima de disputa permanente”, “ele não está à altura do altíssimo cargo que exerce”, “transgrediu a supremacia político-jurídica da Constituição, incorrendo no crime de responsabilidade” (passível de impeachment). Está pintando um grande confronto entre a maioria silenciosa, boa parte que nem foi votar, somada aos que militaram no 2º turno contra essa pústula, e os eleitores do Bolsonaro, diminuídos de tamanho com a deserção de tucanos e congêneres. Entre democracia e ditadura, respectivamente. Bolsonaro vem reforçado com a primeira linha de gorilas, intencionalmente guarnecido para evitar um impeachment. Mas não há espaço para os militares reproduzirem sua máquina de torturar e matar do tempo do coronel Ustra e do delegado Fleury. Bolsonaro nunca conjugou com democracia. É um falso patriota que entrega nossa soberania aos Estados Unidos e condena o povo à pobreza. Um moralista nojento que acoberta o Queiroz e outros milicianos e criminosos.