O ministro Onyx usou como exemplo um acidente doméstico com liquidificador em relação ao “liberou geral” para a utilização de armas pela população e os riscos que isso implicaria junto às crianças, adolescentes e pessoas com deficiência mental: “Às vezes, a gente vê uma criança pequena que coloca o dedo no liquidificador, liga o liquidificador, e perde o dedinho… E daí, nós vamos proibir o liquidificador? É uma questão de educação e de orientação” – quanto ao uso adequado de armas. Quando se comenta reiteradas vezes sobre “olha o nível” de Bolsonaro e de sua equipe, sendo até muito cansativo, não é só para revelar a incapacidade, a truculência, a falta de conteúdo, o primitivismo de comparar arma com liquidificador. Parece analfabeto funcional que não sabe interpretar o texto e se confunde ao tentar explicá-lo ou, então, se expressa com a pobreza de seu pensamento não desenvolvido, mas que, no caso da equipe de Bolsonaro, não é por falta de instrução formal e diploma de nível superior. Não que se exija um saber refinado, ainda mais para um governo cuja primeira medida foi colocar um armamento (um arsenal de 4 revólveres) nas mãos do cidadão, sem se preocupar com miséria, fome ou emprego. Pelo menos que entendam o que têm para dizer, que saibam do que estão falando, coerentes com a linha de seu raciocínio, mesmo que pouco dado a grandes voos, até por inexistirem projetos nacionais sustentáveis voltados para retirar o Brasil da crise causada pela quadrilha do Aécio, Eduardo Cunha e Temer. Salvo o desmanche do Estado e a obsessão com o PT.
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