Palocci nunca deveria ter ocupado um cargo no governo Dilma nem integrar a comissão coordenadora de sua campanha diante de seus antecedentes desabonadores nos imbróglios do lixo de Ribeirão Preto e da quebra de sigilo do caseiro espião. Apesar de seu talento inegável para aumentar o patrimônio em curto espaço de tempo dando consultoria e sendo por duas vezes o homem mais poderoso dos governos Lula e Dilma – na Fazenda e na Casa Civil -, igualmente por duas vezes foi desalojado do poder por avançar no ilícito com muita sede ao pote. Comprovando que tem o dedo podre ao menosprezar o apreço e o respeito da elite empresarial, que reconhece nele o fiador do governo Lula no tocante a não realizar grandes mudanças na economia em 2003 que viessem a conturbar o funcionamento do mercado e que contratos fossem rasgados. Foi uma vitória da oposição oportunista que enfraqueceu a presidenta Dilma, antes mesmo de completar 6 meses no cargo. Se essa tropa de elite pensasse mesmo no Brasil, teria estudado medidas para estancar o tráfico de influência e evitar que renomados economistas tucanos tivessem aberto bancos com o seu prestígio a ingerir no mercado.