Aplicado o golpe em Dilma, Lula já foi condenado, preso, impedido de disputar a eleição e, depois, colocado em liberdade. Agora, voltaram a sangrá-lo de novo através de seu filho mais velho, Fábio Luís, o Lulinha, transformando-o no alvo mais recente da Lava Jato, que segue oferecendo a cabeça de Lula aos fundamentalistas do golpe, mergulhada num amontoado de convicções sem provas. Mesmo depois do dossiê do Intercept Brasil. Mesmo que os negócios da Oi com o grupo Gamecorp, de Lulinha e sócios, já tenham sido sobejamente investigados. Deflagraram uma operação policial ostensiva, com mais de 40 mandados de busca e apreensão, na esperança de achar alguma coisa que prove que eles estão absolutamente certos. A hipótese é a tese, o desafio da investigação, só faltando o Judiciário ter ratificado a prisão de Lulinha – a cereja do bolo. A narrativa criminosa da Polícia Federal, que hoje compete com os procuradores que mais prendem sem respeitar a presunção de inocência. Isso tudo porque Lula foi solto e derrubada a tese de pôr na cadeia depois de julgado em 2ª instância. Em 2016, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal votaram pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff, concretizando um golpe de Estado. No entanto, os deputados e senadores não foram os únicos atores envolvidos nesse golpe. As Forças Armadas participaram da conspiração contra a população brasileira, mais uma vez. Recentemente, o comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas, afirmou que as Forças Armadas estiveram no limite quando houve o julgamento do habeas corpus de Lula. Não iriam aceitar de jeito nenhum Lula livre, estando disposto a desfechar um golpe militar no país caso seu desejo não fosse cumprido. E quase Dilma foi presa em novembro passado, se não fosse o ministro Fachin, por conta de delações furibundas de um despeitado Palocci, que só acusa sem provas, mas o suficiente para a Polícia Federal nele acreditar.