Os americanos comprovam no Afeganistão que guerra é guerra. Soldados queimam exemplares do Alcorão, urinam em cadáveres de talibãs e invadem casas de madrugada para fuzilar aleatoriamente 9 crianças e 3 mulheres no total de 16 afegãos que estavam dormindo, além de atear fogo às vítimas. Atiram contra o fantasma de bin Laden, que morreu mas os persegue com seu espírito satânico, fazendo-os frequentemente entrar em choque contra os valores islâmicos, quando não eliminando sumariamente como os talibãs em sua saga contra os que rezam em cartilha diferente. Para provar que o primitivismo, a barbárie e o atraso mental que encerram as guerras não distinguem o Bem do Mal. A intermitente guerra das Cruzadas demonstra isso até hoje. Não existe guerra justa, como apregoava Bush, e muito menos santa, como alardeiam os islâmicos que acreditam no seu destino rumo ao Paraíso. Além do mais, os guerreiros de Hillary Clinton, a porta-voz dos enfrentamentos do império americano, põem em xeque os valores relacionados à família e à moral, propagandeados com caráter religioso na campanha presidencial americana ora em curso. Quanta hipocrisia! Quando todo mundo sabe que os Estados Unidos da América não cruzam com ninguém! E não precisa ser comunista como a União Soviética o foi e ainda é Cuba! Nem chavista. Nem o outrora orgulhoso império japonês de Pearl Harbor. Nem a antiga república proletária chinesa. Nem francês que ousa comer uma de suas camareiras em hotel de Nova York. Basta ousar encará-los para sentir o gosto de sua ira. Por que a pretensão em ensinar democracia aos povos que diariamente afrontam os direitos humanos, se semeiam guerra nos quatro cantos do planeta? O senhor da guerra.
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