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OS GRAMPOS PODEM LEVAR O PMDB À CADEIA, MAS NÃO INVALIDAM O IMPEACHMENT (O GOLPE)

A possibilidade da elite do partido do governo Temer na cadeia deixou o grand monde político em polvorosa. Os tucanos, que se consideram os guardiães da ética, acharam que o procurador Janot pegou pesado, temerosos com tanta investigação em cima do Aécio por iniciar, consequência de inúmeras denúncias de conluio entre o Judiciário e o PSDB. O vazamento da prisão foi deliberado pois não caiu bem o afastamento de Eduardo Cunha ter sido retardado por 5 meses, vacilo que arranhou a reputação do procurador Janot em face de Cunha, valendo-se de chantagem para truncar seu processo de cassação, negociar a abertura ou não do impeachment, desmoralizando, de antemão, as pedaladas como crime de responsabilidade de Dilma. O PMDB na situação intuiu que o objetivo de Janot foi encostar Teori Zavascki, e a Corte que representa, na parede, tanto que Gilmar Mendes acusou o golpe, logo ele que vem desmoralizando o Poder Judiciário com seu partidarismo desenfreado em favor dos tucanos e contra o petismo, por meio de indignação seletiva dependendo da procedência dos grampos telefônicos. Janot quis trocar sua omissão pelo silêncio do Supremo Tribunal, cúmplice do golpismo disfarçado de impeachment e facilitado por um aumento generoso de salários em tempo de ajuste fiscal, fazendo cara de paisagem diante das gravações do Sérgio Machadada que irão colocar o governo Temer no rumo da cadeia. O que se extrai de verdadeiras confissões gravadas é que o golpe (impeachment) se torna necessário para pôr um fim nas delações de criminosos confessos e nas prisões coercitivas do juiz inquisidor Sérgio Moro – em consequência, apondo um selo de qualidade no governo Dilma por não obstruir a restauração da moralidade tentada pela República de Curitiba. Em suma, todos se comprometeram ou estão comprometidos naquilo que procuram impingir ao governo Dilma como crime de responsabilidade. O golpe se fundamenta através da conspiração que atravessa a lei e atropela o voto popular, fazendo ouvidos de mercador, típico de quem não quer meter a mão nessa cumbuca.

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Antonio Carlos Gaio
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