O desconto obrigatório do imposto sindical no salário dos trabalhadores com carteira assinada fortalece a classe operária contra os abusos do poder econômico; se voluntário, descapitalizaria a ação sindical e ficaria à mercê do patrão que, se pudesse, não teria empregados, operaria robôs. O assalariado vive sempre imprensado entre as políticas do governo. Imposto sindical nunca foi fiscalizado por dentro – seus pares fazem vista grossa. Nem por fora, pelo Tribunal de Contas da União. Quando deveria ser, já que é um imposto recolhido pela União. Mas se o fosse, seria ingerência do poder público nos assuntos internos de associações privadas. É melhor entregar a tarefa a Deus e homenagear num rega-bofe para 1.500 convidados, regado a uísque de 12 anos, o deputado e senador amigo que votou em favor da caixa-preta da casta dos patrões do sindicalismo – uma verdadeira elite.
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