Estamos vivendo num mundo em que organizações de ativistas homossexuais reuniram cerca de 200 homens e mulheres para promover um beijo gay coletivo durante a passagem do Papa Bento XVI pelas ruas de Barcelona. Ninguém segura o casamento entre pessoas do mesmo sexo, em contraste violento com a abstinência sexual exigida na Igreja Católica e não cumprida, redundando em aberrações como a pedofilia. Ou deformação como a de Serra ter se apropriado de uma bandeira do Papa e usado o aborto como arma política para tentar liquidar uma mulher candidata. Não basta só querer o mal dos outros. Ou só fornicar. Precisamos saber o que fazer do sexo e não de proibições quanto à frequência e escolha, interditando o acesso a pílulas antes e depois ou a camisinhas. O apelo à virgindade resulta falso e igual a político que, em campanha, se afirma honesto e do bem. Os pais não mandam mais nos filhos num mundo como esse em que vivemos. Eles adquirem a responsabilidade de adultos nesse período vago e elástico que é a adolescência, quando engravidam e deixam engravidar a seu bel-prazer. Se não amadurecem com o bebê, tampouco os pais sabem onde erraram. O jeito é criar o neném de forma sadia. Livre como um pássaro. Ele pode ser a esperança para nos libertar do atraso.
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