O inimigo Islã está se infiltrando nas Forças Armadas americanas. Nidal Malik Hasan abriu fogo matando 13 pessoas e ferindo 30 no Forte Hood, o maior complexo militar norte-americano. Major, psiquiatra, especialista em stress do front iraquiano e afegão. De etnia árabe, muçulmano de fé, andava em trajes a caráter e gritou, antes do extermínio, que Alá é grande. Sentia-se perseguido desde o 11 de Setembro, tentou se desligar do Exército e funcionou como homem-bomba no próprio país em que nasceu em retaliação a ser enviado para a guerra contra o Islã. Se o ódio aos talibãs reforçou-se, o suicídio de soldados no exterior aumentou de 128 para 134 em 2009 – a mais alta taxa medida desde 1980 -, pressionados pela lógica do orgulho de, no limite da honra, somente os melhores sobreviverem. Os Estados Unidos são contaminados pela lógica da guerra. O psiquiatra Hasan já estava em guerra.
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