Pela postura e cara com que Bolsonaro interpreta seu personagem de presidente, não deixando dúvidas, no real, quão escroto ele é, há que reconhecer que não se pode estender a todo seu eleitorado a mesma fama. A autenticidade dos escrotos divide a primazia com os limitados confessos, de cabeça baixa, complexados de tanto serem ultrajados, embora ainda abraçados a um ídolo fecal e inseridos num dilema que não tem saída. Continuam a acreditar e a se identificar com o que é expelido da cabeça do Bolsonaro e, ao mesmo tempo, se sentindo o cocô do cavalo do bandido por serem considerados abaixo do nível dos ignorantes, o que é extremamente constrangedor para quem deseja ser respeitado. A esses, como recentemente passaram a ter voz própria (na política), desde que foram tangidos pelo movimento Desperta Já!, ser-lhes-á destinado seguir seu próprio caminho, a trajetória árdua do fascista sem noção impregnado de analfabetismo político, à mercê da decomposição do espírito ruim de Bolsonaro. Quanto aos escrotos verdadeiramente fascistas, serão abatidos pela democracia em pleno combate, ou então quando a elite resolver descartá-los como lixo não mais necessário para tirar o PT do poder.