PT e PSDB não são simples adversários. Os tucanos não podem aceitar 12 anos de predomínio petista e o consequente fortalecimento do aparelho da máquina governamental com Dilma. Nem o contrário voltar para nos atazanar e entregar o pré-sal de bandeja aos que se beneficiam dos lucros da globalização, além de cortar o mal pela raiz: os programas sociais. Portanto, é guerra a partir de que Serra e seus frígidos acólitos tentam isolar a emoção de Lula, impondo uma linha divisória para que ele não misture as funções de presidente e de cabo eleitoral e não jogue com todo o seu poder e carisma. Quando Lula foi derrotado em 1994 e 1998 pelo uso e abuso do Plano Real, que não era tão real assim conforme FHC o vendia. Pior foram as maracutaias de Collor em 1989 com o aval desses mesmos que posam de guardiões da moral e agora interrogam Dilma de um modo a lembrá-la o que sofreu nas mãos da ditadura militar. A hipocrisia tem sequência na farsa de Serra ao interpretar o papel de agredido com bolinha de papel, sentindo-se tonto e nauseado, a justificar tomografia e ficar em observação com um dia de repouso, prontamente não obedecido pelo candidato por descer serra abaixo nas pesquisas. Ofuscado pelo céu de brigadeiro em virtude da vitória nas urnas, Aécio disse que Lula sai menor do que entrou nesta eleição, quando ele próprio bateu em retirada do campo de batalha na disputa pelo trono do PSDB, que envolveu quebra de sigilo fiscal e levantamento de atividades extracurriculares. Os tucanos são imbatíveis em hipocrisia.
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