Há quem considere exageradas as despesas com programas sociais. Um empecilho para o desenvolvimento. Que país é esse que compromete o futuro em matéria de crescimento e emprego? Estão dando mais emprego hoje no Brasil e tirando lá na frente. Os tucanos também pensam assim e nunca elegeram como prioridade a redução da pobreza e atacar a injusta distribuição de renda. Sempre foram a favor da recessão para equilibrar as contas do governo: aumentar a renda do trabalhador, através do salário mínimo e do crédito fácil, seria inflacionário. Por isso, nunca tocaram o Bolsa-Família. Seus graduados economistas nunca quiseram apostar no fortalecimento do mercado interno pois, embutida na quartelada da privatização, vinha o descrédito na potencialidade do brasileiro. Só conseguiam enxergar pobreza na população de renda baixa e menosprezaram, assim como ao presidente Lula, o impacto das transferências sociais no reaquecimento da economia e no relevante papel de incluir essa população no mundo do consumo. Pois eles davam como perdidos os seres humanos abaixo da linha de miséria.