Hillary resolveu entrar, com Clinton e tudo, na campanha pela vitória de Obama. Para evitar que outra mulher se meta no caminho histórico que sonhou para si mesma: ser a primeira mulher presidente dos EUA. Vai que dá azar e McCain, devido à idade avançada, bata as botas e Sarah Palin, a vice escolhida para o posto, torne-se a pioneira. Hillary irá alertar as feministas que a apoiaram de que não quer ser responsabilizada pela derrota de Obama. Agora elas têm uma adversária do peso de um Alaska, que prega a abstinência sexual antes do casamento, enquanto sua filha engravida dentro de casa. Uma hipocrisia só num país puritano onde só se respira sexo, se confrontada com a falsidade de Hillary no episódio do sexo oral em seu marido, em plena Casa Branca. Uma estagiária o aliviava das tensões com belíssima desenvoltura e foi Hillary quem engoliu. O espectro da profissão mais antiga do mundo ainda paira na evolução da consciência das mulheres americanas.