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OUTROS SÓIS COM PLANETAS POTENCIALMENTE HABITÁVEIS EM SUAS ÓRBITAS

Encontrar vida em outros planetas tornou-se mais viável depois de quatro anos de busca com o lançamento do telescópio espacial Kepler, cuja missão era descobrir quantas das 100 bilhões de estrelas da Via Láctea funcionam como o Sol, ou seja, com planetas potencialmente habitáveis em suas órbitas. Desde a descoberta do primeiro exoplaneta há quase 20 anos, aprendemos que planetas como a nossa Terra – de mesmo tamanho e de temperatura propícia ao nosso gênero de vida – são relativamente comuns em órbitas de estrelas que emanam muito calor em toda a Via Láctea. Pode ainda ser pouco, mas não tem nem sessenta anos, se nos deparássemos com outro gênero de vida assemelhado ao humano, certamente nos surpreenderíamos. Hoje sabemos ser uma insustentável pretensão nos acharmos como o centro do Universo ou que não tenhamos paralelo, de conformidade com nossa crença de outrora no sistema planetário demarcado pelas fronteiras de Mercúrio a Plutão. Se isso acabou, não seria absurdo nos defrontarmos um dia com um irmão do espaço livre em estágio mais avançado do que nossa espécie. Por vezes, um desses encarnam em nosso planeta e cruzam nossos destinos, até para trazer um elemento novo que provoque mudanças na nossa maneira de pensar e de agir. A chamada mudança comportamental que nos faz sentir vergonha de como éramos primitivos quando comparamos padrões de hoje com os de nossos antepassados. Só com muito amor é que os compreendemos.
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Antonio Carlos Gaio:
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